O Centro de Saúde Carlos Altreiter Filho recebeu na última segunda-feira (14), um momento marcante para a saúde pública de Gramado: a reunião de apresentação dos resultados oficiais do Projeto CAPTOI – Centro de Apoio, Prevenção e Tratamento da Obesidade Infantil no município. O encontro contou com a presença do secretário da Saúde, Jeferson Moschen; da diretora da Atenção Básica, Daniele Swaizer Galgaro; do secretário Adjunto, Carlos Gober Libardi; da coordenadora Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Márcia Fink; e da equipe responsável pelo projeto: o nutrólogo pediatra Salmar do Valle; o psicólogo Carlos Costa; a nutricionista Natália Meyer; a farmacêutica Franciele Malacarne; e a enfermeira Mariana Oliveira.
Os números apresentados pelos estudos do CAPTOI impactaram os profissionais envolvidos no projeto e geram alerta para a saúde pública e as famílias: das mais de 800 crianças avaliadas na região do bairro Várzea Grande, onde está sendo desenvolvido o projeto-piloto, 38% apresentaram sobrepeso ou obesidade, sendo que a maior prevalência está entre crianças de 8 a 12 anos. A enfermeira diretora da Atenção Básica, Daniele Swaizer Galgaro, ressalta que os dados foram obtidos por meio de parcerias com escolas e agentes comunitários de saúde, que captaram as informações. “O trabalho que está sendo desenvolvido tem abordagem multiprofissional com foco em educação alimentar, saúde mental e hábitos saudáveis”, explica Daniele.
Por que o CAPTOI é tão importante?
O secretário da Saúde, Jeferson Moschen, destaca que entre as contribuições do Projeto CAPTOI está a identificação precoce das crianças com risco metabólico (curto prazo), a promoção de ações educativas e acompanhamento multiprofissional (médio prazo), além da prevenção de doenças crônicas, promoção de saúde e qualidade de vida desde a infância (longo prazo). “Esse projeto reforça o compromisso de Gramado com uma saúde pública mais preventiva, integral e humanizada. A próxima etapa será a expansão do CAPTOI para todo o município, com equipe ampliada e ações descentralizadas”, projeta Jeferson Moschen.
